A ONG norte-americana "Save the children" acaba de publicar o seu último relatório, que contém um ranking dos países com as melhores condições para se ser mãe.
Segundo o documento, Angola está na cauda da lista de 125 países, apenas a frente do Afeganistão, República Democrática do Congo, Somália, Níger, Tchad e Guiné-Bissau.
Segundo o documento, Angola está na cauda da lista de 125 países, apenas a frente do Afeganistão, República Democrática do Congo, Somália, Níger, Tchad e Guiné-Bissau.
Revela ainda que no nosso país, uma em cada cinco crianças morre antes de atingir o seu quinto aniversário, pior apenas que o Afeganistão, onde uma crianças em cada quatro morrer antes dos cinco anos de idade.
Em Moçambique a proporção é de uma em cada sete crianças. A Save the children revela ainda que uma visita ao hospital pediátrico David Bernardino de Luanda confirma a triste realidade.
“Centenas de crianças internadas não têm espaço suficiente, há falta de médicos, enfermeiros e medicamentos” – revela o documento.
Segundo a médica Margarida Correia, da pediatria de Luanda, “continua a ter óbitos todos os dias, numa média de seis doentes por cada 24 horas. Isto é, doentes na urgência e no internamento. É uma mortalidade infantil muito elevada, apesar de todos os esforços”.
“Em 2009 tivemos uma média de internamentos de 100 doentes por dia, quando há dois anos internávamos cerca de 60” – acrescentou a pediatra.
A ONG indica que as principais causas da mortalidade infantil em Angola são a malária, as doenças diarreicas agudas, as doenças respiratórias agudas e má-nutrição grave.
A lista da “Save the children” sobre os melhores países para se ser mãe é liderada pela Noruega, seguida da Austrália, Suécia e a Dinamarca. A Alemanha ocupa o décimo lugar, enquanto que Portugal está no vigésimo posto.
Recorde – se que a "Save the Children" é a maior organização independente de defesa dos direitos das crianças e está presente em 125 países.
Em Moçambique a proporção é de uma em cada sete crianças. A Save the children revela ainda que uma visita ao hospital pediátrico David Bernardino de Luanda confirma a triste realidade.
“Centenas de crianças internadas não têm espaço suficiente, há falta de médicos, enfermeiros e medicamentos” – revela o documento.
Segundo a médica Margarida Correia, da pediatria de Luanda, “continua a ter óbitos todos os dias, numa média de seis doentes por cada 24 horas. Isto é, doentes na urgência e no internamento. É uma mortalidade infantil muito elevada, apesar de todos os esforços”.
“Em 2009 tivemos uma média de internamentos de 100 doentes por dia, quando há dois anos internávamos cerca de 60” – acrescentou a pediatra.
A ONG indica que as principais causas da mortalidade infantil em Angola são a malária, as doenças diarreicas agudas, as doenças respiratórias agudas e má-nutrição grave.
A lista da “Save the children” sobre os melhores países para se ser mãe é liderada pela Noruega, seguida da Austrália, Suécia e a Dinamarca. A Alemanha ocupa o décimo lugar, enquanto que Portugal está no vigésimo posto.
Recorde – se que a "Save the Children" é a maior organização independente de defesa dos direitos das crianças e está presente em 125 países.