quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A NOSSA ÀFRICA - As contas para o Desenvolvimento


As empresas africanas podem tornar-se mais competitivas, se os Governos africanos e os seus parceiros internacionais melhorarem o acesso aos financiamentos, sublinha um "Relatório sobre a competitividade em África de 2009", cujos resultados foram divulgados  pelo Fórum Económico Mundial, o Banco Africano de Desenvolvimento e o Banco Mundial.

O relatório acrescenta que os Governos africanos não devem ceder à pressão que os leva a criar obstáculos ao comércio. Pelo contrário, "devem modernizar as infraestruturas, melhorar os sistemas de cuidados de saúde e de educação e reforçar as instituições".

Segundo o mesmo documento, o acesso limitado a serviços financeiros continua a ser um obstáculo maior para as empresas africanas, mas os países africanos são também menos competitivos no mercado mundial devido a infraestruturas pouco desenvolvidas, serviços limitados de saúde e educação e mediocridade dos quadros institucionais.

Analisou igualmente um certo número de casos bem sucedidos na região, que evidenciam as medidas que os países podem tomar para melhorar o quadro de exercício da actividade das empresas.

O relatório conjunto foi divulgado na perspectiva do Fórum Económico Mundial sobre África, que ocorre de 10 a 12 de Junho na Cidade do Cabo, na África do Sul. É o segundo relatório sobre o quadro de exercício da actividade das empresas na região, que aproveita o conhecimento e as competências disponíveis no seio das três organizações.

Ressalta duas linhas de acção a curto prazo e três a longo prazo. Trata-se de reforçar o acesso a serviços financeiros por medidas de promoção do mercado, de manter os mercados abertos às trocas comerciais.

As três linhas de acção a longo prazo dizem respeito a domínios da infraestrutura que continua a ser um dos obstáculos maiores no exercício da actividade das empresas em África, os sistemas de educação básica e de cuidados de saúde que são ineficientes e limitam a exploração do potencial de produção do continente e a boa governação e instâncias dirigentes solidas e instruídas de que África poderá mais oferecer como exemplos.

Fonte: Pana, citado por Africanidade

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