quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Visita de Douglas Thompson e Nuno Gonçalves, consultores do Projecto Micro Empresas



A ONG Twayovoka para o Desenvolvimento, com sede em Benguela, recebeu a visita dos consultores Douglas Thompson, e Nuno Gonçalves, entre os dias 17 e 22 de Julho de 2010.

O propósito da vinda daquelas entidades foi avaliar o andamento do “Projecto Micro Empresas”, que está a ser desenvolvido pela referida Organização Não Governamental, em colaboração com o CEIC (Centro de Estudo e de Investigação Científica da Universidade Católica) e o apoio financeiro da USAID (United States Agency for International Development) .

A presença dos consultores na província ficou marcada pela realização de várias actividades.

Neste contexto, realizou-se nos dias 17 e 20, no escritório da Twayovoka, encontros com os mentores do projecto, a fim de serem capacitados em matérias de gestão e financiamento de pequenos negócios.

Na 2ª feira, 19 de Julho, aconteceu mais uma acção formativa no mesmo local, dirigida aos microempresários vinculados ao projecto, com o tema “ Planos Individualizados de Acesso ao Financiamento”.


A formação teve como objectivo ajudar as microempresas na realização de planos individualizados de trabalho para o seu próprio desenvolvimento.

Os aspectos fundamentais abordados no encontro foram:

· O desenvolvimento do conceito de “ despesas e de receitas ”;

· A importância do registo das despesas e das receitas;

· A identificação das despesas das microempresas;


· A vantagem de acompanhar a evolução das despesas e das receitas.

Segundo Nuno Gonçalves, um dos consultores, a realização cuidada e atenta destes princípios vai permitir fazer previsões, perceber e antecipar riscos, planear acções, bem como a criação de vantagens competitivas no seio do microempresariado.

A vinda dos consultores serviu também para manter encontro com os bancos a fim de apresentarem as candidaturas aos micro créditos, assim como para se efectuar o diagnóstico das principais causas que concorrem para as dificuldades de acesso ao crédito por parte das microempresas.

A ONG Twayovoka para o Desenvolvimento aproveitou a ocasião para fazer a apresentação do «Relatório dos Principais Obstáculos e Entraves ao Acesso das Microempresas de Benguela ao Financiamento», do referido projecto, através de uma conferência onde participaram representantes do governo de Benguela, de partidos políticos, diversas organizações não governamentais, bem como de agentes bancários.

O “Projecto Micro Empresas” é uma iniciativa da ONG Twayovoka para o Desenvolvimento, em colaboração com o CEIC e financiado pela USAID. A sua área de implementação são os municípios do Lobito, Bocoio, Balombo, Baía – Farta, Ganda, Cubal, Caimbambo, Chongoroi e Benguela, na província de Benguela. O mesmo terá a duração de 18 meses, no período correspondente de 01 de Outubro de 2009 à 31 de Março de 2011.

O grupo alvo do projecto são as microempresas seleccionadas através da ONG Twayovoka para o Desenvolvimento, do CEIC e por outras redes. Mas, os seus benefícios são extensivos indirectamente às populações localizadas nas zonas de implementação do referido projecto.


Neste momento, já foram acessorados 20 planos individualizados de acesso ao financiamento das 50 microempresas projectadas nos distintos municípios. As previsões apontam que até final de Agosto estejam concluídos mais 10 planos.

Os seus objectivos fundamentais são:

1º Identificar os principais obstáculos e limitações de acesso ao financiamento para as micro empresas;

2º Prestar assistência em curso para 50 micro empresas, através de formações e de orientações;

3º Promover o aprimoramento do acesso das micro empresas ao financiamento através da divulgação dos resultados do projecto e recomendações praticas ao nível das micro empresas.


O projecto é constituído pelo Director executivo da organização, por 1 coordenador do projecto, por 1 coordenador financeiro, por 1 chefe mentor e por cinco mentores. Tem a colaboração do CEIC (Centro de Estudos Científicos e de Investigação da Universidade Católica de Angola), e com o financiamento da USAID.

A próxima visita dos consultores do projecto vai decorrer no prazo de 3 meses.

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